domingo, 28 de agosto de 2016

O nosso Sol pode ter engolido uma Super-Terra


Novas evidências apontam que existia um planeta gigante bem próximo do nosso, mas teve um fim catastrófico..
Nosso Sistema Solar parece um lugar muito calmo. Os planetas giram ao redor do Sol em órbitas previsíveis, e conseguimos facilmente calcular a posição que um planeta estará nos próximos milhares de anos. Mas devemos nos lembrar que, apesar de parecer um conhecimento antigo e bem compreendido, se levarmos em consideração a idade do Universo, ou das galáxias e suas estrelas, estamos observando o Sistema Solar por um piscar de olhos...

A nossa vizinhança era um local muito diferente no passado. As órbitas dos planetas não eram tão estáveis, e objetos colidiam com uma frequência muito maior do que estamos acostumados, como é o caso do impacto de Theia, que originou a Lua.

Recentemente, um estudo liderado por Rebecca G. Martin e Mario Livio, da Universidade de Nevada, nos EUA, diz que o Sistema Solar possuía um outro planeta que acabou colidindo com o nosso próprio Sol. A existência desse planeta não é aceita por toda a comunidade científica, mas ele poderia ser uma "Super-Terra", e teria se formado bem próximo do Sol.

No início do Sistema Solar, o Sol se formou no centro de um disco de gás e poeira, e posteriormente, quando adquiriu massa suficiente, ganhou vida com o início da fusão atômica. Ao redor do Sol, o disco de acreção veio a formar os planetas.
 Novas evidências apontam que existia um planeta gigante bem próximo do nosso, mas teve um fim catastrófico..

Nosso Sistema Solar parece um lugar muito calmo. Os planetas giram ao redor do Sol em órbitas previsíveis, e conseguimos facilmente calcular a posição que um planeta estará nos próximos milhares de anos. Mas devemos nos lembrar que, apesar de parecer um conhecimento antigo e bem compreendido, se levarmos em consideração a idade do Universo, ou das galáxias e suas estrelas, estamos observando o Sistema Solar por um piscar de olhos...

A nossa vizinhança era um local muito diferente no passado. As órbitas dos planetas não eram tão estáveis, e objetos colidiam com uma frequência muito maior do que estamos acostumados, como é o caso do impacto de Theia, que originou a Lua.

Recentemente, um estudo liderado por Rebecca G. Martin e Mario Livio, da Universidade de Nevada, nos EUA, diz que o Sistema Solar possuía um outro planeta que acabou colidindo com o nosso próprio Sol. A existência desse planeta não é aceita por toda a comunidade científica, mas ele poderia ser uma "Super-Terra", e teria se formado bem próximo do Sol.

No início do Sistema Solar, o Sol se formou no centro de um disco de gás e poeira, e posteriormente, quando adquiriu massa suficiente, ganhou vida com o início da fusão atômica. Ao redor do Sol, o disco de acreção veio a formar os planetas.

A história do Sistema Solar parece já estar bem explicada, mas alguns cientistas acreditam que falta uma peça nesse quebra-cabeças: um planeta que deveria existir no espaço entre Mercúrio e o Sol. A missão Kepler também nos fornece pistas intrigantes, já que na maioria das estrelas observadas pela missão, existem planetas nesses espaços vazios.

Uma fator importante é que nem sempre os planetas se formam em situ, ou seja, na região em que se encontram atualmente. Em muitos casos, planetas podem migrar para mais perto ou mais distante do Sol, dependo das interações gravitacionais que ocorrem.
Segundo o estudo, nosso Sistema Solar possuía um planeta muito grande (uma Super-Terra) que teria se formado entre nossa estrela e o planeta Mercúrio, mas acabou migrando e colidindo com o Sol. Uma das evidências que ajudam a comprovar esse fato é que, entre o Sol e o planeta Mercúrio não há pequenos objetos ou asteroides, o que sugere que havia um grande objeto ali ,que teria limpado toda sua órbita.

Outra explicação para a colisão da "Super-Terra" com o Sol sugere que Júpiter teria migrado para uma região mais próxima do Sol, e ficou em uma órbita de ressonância com Saturno. Algum tempo depois, os dois gigantes de gás teriam migrado para uma região mais distante, causando uma interação gravitacional que empurrou aos poucos a "Super-Terra" em direção ao Sol.

Assim como dizem os autores do estudo, "a falta de uma 'Super-Terra' em nosso Sistema Solar é conflitante, considerando que a maioria dos sistemas extrassolares observados possuem uma Super-Terra próxima de suas estrelas. Por outro lado, o fato de não haver nada entre Mercúrio e o Sol pode ser uma dica do que aconteceu no passado".

Existem diversas variáveis que ainda devem ser adicionadas à esse cenário, e novas informações ainda podem surgir para contraditar ou acrescentar evidências à esse estudo intrigante. Mas a possibilidade de uma 'Super-Terra' ter existido em nosso Sistema Solar é algo que, até pouco tempo atrás, não se cogitava, ao menos, com evidências tão consideráveis.

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