Um planeta similar à Terra, que está orbitando uma estrela de baixa luminosidade a 39 anos-luz de distância, tem uma atmosfera nebulosa, o que pode indicar que ele seja um mundo aquático, dizem cientistas. E esse planeta, chamado de GJ 1132b, pode ter uma atmosfera quente, perfeita para abrigar a vida.
Ele foi descoberto em 2015, mas esta é a primeira vez que os astrônomos foram capazes de detectar uma atmosfera ao redor de um pequeno planeta rochoso.
Antes disso, eles eram somente capazes de detectar atmosferas em planetas gasosos gigantes, os quais provavelmente não abrigam a vida.
Agora, uma nova geração de telescópios super potentes está tornado a procura por vida fora do nosso sistema solar muito mais provável de obter sucesso.
O planeta, que é uma “super-Terra”, foi observado ao passar na frente de uma estrela anã vermelha, bloqueando parte de luz dessa estrela.
O Dr. John Southworth, que liderou a equipe da Universidade de Keele, no Reino Unido, disse:
A detecção de uma atmosfera ao redor da super-Terra GJ 1132b marca a primeira vez que uma atmosfera foi detectada ao redor de um planeta similar à Terra, fora a própria Terra.
Com esta pesquisa, demos o primeiro passo para tentar estudar a atmosfera de planetas menores, similares à Terra.
Simulamos uma gama de possíveis atmosferas para este planeta, descobrindo que aqueles ricos em água e/ou metano explicariam as observações do GJ 1132b.
O planeta é significativamente mais quente e um pouco maior do que a Terra, assim uma possibilidade é a de que seja um ‘mundo aquático’ com uma atmosfera de vapor.
Ao mensurar a pequena diminuição no brilho da estrela, os astrônomos foram capazes de avaliar que o planeta tinha 1,4 vezes o tamanho da Terra. Eles também descobriram que em uma banda de comprimento de luz, o planeta parecia levemente maior. Isto poderia ser explicado pela atmosfera que seria opaca para alguns comprimentos de onda, mas transparente para outros.
Agora os cientistas esperam analisar a composição química da atmosfera do exoplaneta, para procurar por sinais de vida.
Os cientistas também esperam descobrir novos sistemas planetários como o nosso para encontrarem vida alienígena.
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