Os pesquisadores calcularam que diamantes podem ser encontrados nas partes mais interiores dos dois planetas
Um trabalho recente de cientistas planetários indicou que as partes mais profundas de Júpiter e de Saturno podem conter pedaços de diamantes flutuando em hidrogênio e hélio líquido.
Os cientistas Mona L. Delitsky e Kevin H. Baines, da Universidade de Wisconsin, compilaram dados recentes sobre o diagrama de fases de carbono e os combinou com adiabats (diagramas de pressão e temperatura) dos dois planetas, e os resultados revelaram que diamantes realmente podem ser encontrados em estado estável nas profundezas de Saturno e de Júpiter. Além disso, em certas altitudes, as pressões e temperaturas são tão grandes a ponto de derreter o diamante, o que possibilita chuvas de diamante líquido.
O diamante mantém a sua estrutura até cerca de 36.000 quilômetros de profundidade. Uma vez que se chega a este ponto, a temperatura é mais quente do que a superfície do Sol, e o diamante é destruído. "Naquele momento, o diamante se transforma em uma espécie de líquido", disse Baines.
Baines estima que a maioria das peças de diamante são menores do que um milímetro de diâmetro, com cerca de 1% atingindo um centímetro e outros poucos chegando até 10 centímetros. No geral, estimativas mostram que relâmpagos em Saturno produzem cerca de 1.000 toneladas de diamante a cada ano. Não poderia haver outras fontes de carbono, Baines observa, e seus cálculos não levam em conta estas fontes. O mesmo processo ocorre em Júpiter, mas as condições não são tão favoráveis para a produção de diamantes como em Saturno.
Apesar de ser conhecido há 30 anos que diamantes podem existir nos núcleos de Urano e Netuno, acreditava-se que Júpiter e Saturno não tinham condições adequadas para que eles existissem em estado sólido, por conta de suas altas temperaturas por exemplo. Já os núcleos de Urano e Netuno são muito frios para derreter o diamante. Os novos dados disponíveis confirmam que os diamantes podem flutuar em Saturno, e alguns podem até crescer ao ponto de serem chamados de "diamondbergs" (icebergs de diamantes).
domingo, 28 de agosto de 2016
Vênus pode ter suportado vida, diz novo estudo
No passado, Vênus pode ter sido um lugar bem diferente daquilo que conhecemos...
Com temperaturas de superfície de 460°C e uma atmosfera 90 vezes mais espessa que a da Terra, Vênus é um lugar infernal, quente o suficiente para derreter chumbo. Mas no início de sua história, por incrível que pareça, Vênus pode ter tido um oceano de água líquida e temperaturas adequadas para a vida, como mostra um novo estudo.
Supondo que a Terra e Vênus tenham começado com os mesmos ingredientes, os modelos climáticos da NASA sugerem que Vênus teria sido capaz de manter a sua água por cerca de 2 bilhões anos, mesmo estando muito mais próximo do Sol do que a Terra.
Mesmo com 46 a 70% mais radiação solar, se o período de rotação de Vênus fosse diferente, ele poderia ter tido temperaturas mais moderadas, disse o cientista climático Michael Way, do Instituto NASA Goddard de Estudos Espaciais, em Nova York, em seu artigo publicado na revista Geophysical Research Letters.
No período atual, Vênus é planeta com o período de rotação mais lento de todo o Sistema Solar, com um dia que dura 243 dias terrestres. E mesmo com essa taxa, o clima de Vênus poderia ter permanecido favorável à vida até pelo menos 715 milhões de anos atrás. Ainda não se sabe se Vênus poderia ter mantido seu clima quente o suficiente para a vida evoluir.
Além disso, o estudo mostra sinais interessantes sobre as chances da vida ter existido em Vênus. Os resultados sugerem que planetas rochosos e quentes que retêm água após a formação e que giram lentamente, podem ser habitáveis, mesmo orbitando muito próximo de suas estrelas-mãe. Eles seriam até mais habitáveis do que planetas localizados em regiões "mais favoráveis", como a Terra por exemplo.
Os cientistas também observaram que um planeta com uma pequena quantidade de água líquida em sua superfície é mais propício para a habitabilidade em uma ampla gama de cenários de aquecimento estelares, do que um planeta que é completamente ou na maior parte, coberto por água.
"A borda interna da zona habitável de uma estrela, deve, portanto, ser considerada uma região de transição, onde a probabilidade de vida diminui gradualmente, ao invés de ser visto como um limite estrito de separação completa", disse Michael. Considerando isso, talvez Vênus tenha sido mais habitável do que o nosso próprio planeta Terra, ao menos no início do Sistema Solar.
Com temperaturas de superfície de 460°C e uma atmosfera 90 vezes mais espessa que a da Terra, Vênus é um lugar infernal, quente o suficiente para derreter chumbo. Mas no início de sua história, por incrível que pareça, Vênus pode ter tido um oceano de água líquida e temperaturas adequadas para a vida, como mostra um novo estudo.
Supondo que a Terra e Vênus tenham começado com os mesmos ingredientes, os modelos climáticos da NASA sugerem que Vênus teria sido capaz de manter a sua água por cerca de 2 bilhões anos, mesmo estando muito mais próximo do Sol do que a Terra.
Mesmo com 46 a 70% mais radiação solar, se o período de rotação de Vênus fosse diferente, ele poderia ter tido temperaturas mais moderadas, disse o cientista climático Michael Way, do Instituto NASA Goddard de Estudos Espaciais, em Nova York, em seu artigo publicado na revista Geophysical Research Letters.
No período atual, Vênus é planeta com o período de rotação mais lento de todo o Sistema Solar, com um dia que dura 243 dias terrestres. E mesmo com essa taxa, o clima de Vênus poderia ter permanecido favorável à vida até pelo menos 715 milhões de anos atrás. Ainda não se sabe se Vênus poderia ter mantido seu clima quente o suficiente para a vida evoluir.
Além disso, o estudo mostra sinais interessantes sobre as chances da vida ter existido em Vênus. Os resultados sugerem que planetas rochosos e quentes que retêm água após a formação e que giram lentamente, podem ser habitáveis, mesmo orbitando muito próximo de suas estrelas-mãe. Eles seriam até mais habitáveis do que planetas localizados em regiões "mais favoráveis", como a Terra por exemplo.
Os cientistas também observaram que um planeta com uma pequena quantidade de água líquida em sua superfície é mais propício para a habitabilidade em uma ampla gama de cenários de aquecimento estelares, do que um planeta que é completamente ou na maior parte, coberto por água.
"A borda interna da zona habitável de uma estrela, deve, portanto, ser considerada uma região de transição, onde a probabilidade de vida diminui gradualmente, ao invés de ser visto como um limite estrito de separação completa", disse Michael. Considerando isso, talvez Vênus tenha sido mais habitável do que o nosso próprio planeta Terra, ao menos no início do Sistema Solar.
Niku: objeto descoberto além da órbita de Netuno está viajando na 'direção errada'
De uma coisa podemos ter certeza: enquanto houver telescópios observando o céu noturno, sempre estaremos encontrando algo novo
Um novo objeto foi descoberto recentemente no Sistema Solar, e ele está se comportando de maneira muito estranha...
O novo objeto trans-netuniano já tem até nome: Niku. E seu tamanho é relativamente pequeno, de apenas cerca de 200 km de diâmetro. Mas não é seu tamanho que está chamando a atenção da comunidade científica.
Praticamente todos os corpos do Sistema Solar se comportam da mesma maneira, e tudo é muito plano por aqui, com todos os planetas se movendo no mesmo sentido, mas esse não é o caso de Niku...
De acordo com a revista New Scientist, o novo objeto tem uma inclinação de 110 graus com relação ao restante do Sistema Solar, e se desloca no sentido oposto de todos os outros corpos que conhecemos, como um carro na contra-mão. Além disso, ele pode não estar sozinho. Evidências preliminares apontam que o estranho objeto viaja em grupo.
"Seria necessário um mecanismo desconhecido para explicar essa concentração de objetos", escreveu a equipe de pesquisadores do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, no estudo publicado no arXiv.
O estudo diz ainda que Niku, ao se observado da Terra, se mostra 160.000 menos brilhante do que Netuno, e foi visto por 22 vezes. Várias teorias estão surgindo para tentar explicar a estranha órbita de Niku e de seus possíveis companheiros, até mesmo algumas bastante incomuns, que vão desde "planetas escondidos" a "estrelas invisíveis", mas nenhuma delas é conclusiva. O que os cientistas sugerem, e que até o momento seria a teoria mais bem aceita, diz que tanto Niku quanto outros objetos com órbitas estranhas podem na verdade estar sendo influenciados pelo famoso "nono planeta", que apesar de nunca ter sido observado diretamente, parece mesmo existir.
"Isso sugere que há mais coisas acontecendo no Sistema Solar exterior do que aquilo que conhecemos", disse o astrofísico Matthew Holman, parte da equipe que descobriu Niku. E o mais interessante é que a cada objeto descoberto, a cada nova revelação, mais chegamos perto de entender o que de fato está acontecendo na periferia do Sistema Solar.
O nosso Sol pode ter engolido uma Super-Terra
Novas evidências apontam que existia um planeta gigante bem próximo do nosso, mas teve um fim catastrófico..
Nosso Sistema Solar parece um lugar muito calmo. Os planetas giram ao redor do Sol em órbitas previsíveis, e conseguimos facilmente calcular a posição que um planeta estará nos próximos milhares de anos. Mas devemos nos lembrar que, apesar de parecer um conhecimento antigo e bem compreendido, se levarmos em consideração a idade do Universo, ou das galáxias e suas estrelas, estamos observando o Sistema Solar por um piscar de olhos...
A nossa vizinhança era um local muito diferente no passado. As órbitas dos planetas não eram tão estáveis, e objetos colidiam com uma frequência muito maior do que estamos acostumados, como é o caso do impacto de Theia, que originou a Lua.
Recentemente, um estudo liderado por Rebecca G. Martin e Mario Livio, da Universidade de Nevada, nos EUA, diz que o Sistema Solar possuía um outro planeta que acabou colidindo com o nosso próprio Sol. A existência desse planeta não é aceita por toda a comunidade científica, mas ele poderia ser uma "Super-Terra", e teria se formado bem próximo do Sol.
No início do Sistema Solar, o Sol se formou no centro de um disco de gás e poeira, e posteriormente, quando adquiriu massa suficiente, ganhou vida com o início da fusão atômica. Ao redor do Sol, o disco de acreção veio a formar os planetas.
Nosso Sistema Solar parece um lugar muito calmo. Os planetas giram ao redor do Sol em órbitas previsíveis, e conseguimos facilmente calcular a posição que um planeta estará nos próximos milhares de anos. Mas devemos nos lembrar que, apesar de parecer um conhecimento antigo e bem compreendido, se levarmos em consideração a idade do Universo, ou das galáxias e suas estrelas, estamos observando o Sistema Solar por um piscar de olhos...
A nossa vizinhança era um local muito diferente no passado. As órbitas dos planetas não eram tão estáveis, e objetos colidiam com uma frequência muito maior do que estamos acostumados, como é o caso do impacto de Theia, que originou a Lua.
Recentemente, um estudo liderado por Rebecca G. Martin e Mario Livio, da Universidade de Nevada, nos EUA, diz que o Sistema Solar possuía um outro planeta que acabou colidindo com o nosso próprio Sol. A existência desse planeta não é aceita por toda a comunidade científica, mas ele poderia ser uma "Super-Terra", e teria se formado bem próximo do Sol.
No início do Sistema Solar, o Sol se formou no centro de um disco de gás e poeira, e posteriormente, quando adquiriu massa suficiente, ganhou vida com o início da fusão atômica. Ao redor do Sol, o disco de acreção veio a formar os planetas.
A história do Sistema Solar parece já estar bem explicada, mas alguns cientistas acreditam que falta uma peça nesse quebra-cabeças: um planeta que deveria existir no espaço entre Mercúrio e o Sol. A missão Kepler também nos fornece pistas intrigantes, já que na maioria das estrelas observadas pela missão, existem planetas nesses espaços vazios.
Uma fator importante é que nem sempre os planetas se formam em situ, ou seja, na região em que se encontram atualmente. Em muitos casos, planetas podem migrar para mais perto ou mais distante do Sol, dependo das interações gravitacionais que ocorrem.
Segundo o estudo, nosso Sistema Solar possuía um planeta muito grande (uma Super-Terra) que teria se formado entre nossa estrela e o planeta Mercúrio, mas acabou migrando e colidindo com o Sol. Uma das evidências que ajudam a comprovar esse fato é que, entre o Sol e o planeta Mercúrio não há pequenos objetos ou asteroides, o que sugere que havia um grande objeto ali ,que teria limpado toda sua órbita.
Outra explicação para a colisão da "Super-Terra" com o Sol sugere que Júpiter teria migrado para uma região mais próxima do Sol, e ficou em uma órbita de ressonância com Saturno. Algum tempo depois, os dois gigantes de gás teriam migrado para uma região mais distante, causando uma interação gravitacional que empurrou aos poucos a "Super-Terra" em direção ao Sol.
Assim como dizem os autores do estudo, "a falta de uma 'Super-Terra' em nosso Sistema Solar é conflitante, considerando que a maioria dos sistemas extrassolares observados possuem uma Super-Terra próxima de suas estrelas. Por outro lado, o fato de não haver nada entre Mercúrio e o Sol pode ser uma dica do que aconteceu no passado".
Existem diversas variáveis que ainda devem ser adicionadas à esse cenário, e novas informações ainda podem surgir para contraditar ou acrescentar evidências à esse estudo intrigante. Mas a possibilidade de uma 'Super-Terra' ter existido em nosso Sistema Solar é algo que, até pouco tempo atrás, não se cogitava, ao menos, com evidências tão consideráveis.
Uma fator importante é que nem sempre os planetas se formam em situ, ou seja, na região em que se encontram atualmente. Em muitos casos, planetas podem migrar para mais perto ou mais distante do Sol, dependo das interações gravitacionais que ocorrem.
Segundo o estudo, nosso Sistema Solar possuía um planeta muito grande (uma Super-Terra) que teria se formado entre nossa estrela e o planeta Mercúrio, mas acabou migrando e colidindo com o Sol. Uma das evidências que ajudam a comprovar esse fato é que, entre o Sol e o planeta Mercúrio não há pequenos objetos ou asteroides, o que sugere que havia um grande objeto ali ,que teria limpado toda sua órbita.
Outra explicação para a colisão da "Super-Terra" com o Sol sugere que Júpiter teria migrado para uma região mais próxima do Sol, e ficou em uma órbita de ressonância com Saturno. Algum tempo depois, os dois gigantes de gás teriam migrado para uma região mais distante, causando uma interação gravitacional que empurrou aos poucos a "Super-Terra" em direção ao Sol.
Assim como dizem os autores do estudo, "a falta de uma 'Super-Terra' em nosso Sistema Solar é conflitante, considerando que a maioria dos sistemas extrassolares observados possuem uma Super-Terra próxima de suas estrelas. Por outro lado, o fato de não haver nada entre Mercúrio e o Sol pode ser uma dica do que aconteceu no passado".
Existem diversas variáveis que ainda devem ser adicionadas à esse cenário, e novas informações ainda podem surgir para contraditar ou acrescentar evidências à esse estudo intrigante. Mas a possibilidade de uma 'Super-Terra' ter existido em nosso Sistema Solar é algo que, até pouco tempo atrás, não se cogitava, ao menos, com evidências tão consideráveis.
Stephen Hawking anuncia projeto para explorar Alpha Centauri em tempo recorde
De acordo com o projeto, podemos conhecer 'de perto' os primeiros exoplanetas ainda nessa geração
Mesmo se vencermos o aquecimento global, e sobrevivermos tempo suficiente para enfrentar a próxima era do gelo, a Terra vai morrer. Mesmo se construirmos uma civilização pacífica, proteger o planeta dos asteroides e cometas, e combater pragas mutantes, ainda assim, a Terra irá morrer. Claro, se conseguíssemos realizar essas façanhas, viveríamos em um ambiente muito mais agradável, e a Terra seria tratada com mais respeito... mas mesmo assim, ela vai morrer um dia, e se tornará inabitável.
Alcançar as estrelas é algo necessário se quisermos perpetuar o nosso DNA. Há quem não concorde que o ser-humano seja merecedor de tamanha conquista, porém, sem dúvida alguma, dentro de alguns milhões de anos, a Terra será completamente diferente do que conhecemos. Para sobreviver, a raça humana precisa deixar a Terra. E é justamente isso que alguns cientistas estão almejando.
O projeto de 100 milhões de dólares, chamado Breakthrough Starshot, lançado pelo bilionário Yuri Milner, e apoiado por Mark Zuckerberg, tem a intenção de enviar uma pequena nave espacial para o nosso vizinho estelar mais próximo, o sistema Alpha Centauri. Com um grupo de peritos reunidos para avaliar a viabilidade, e com o apoio do eminente cosmólogo Stephen Hawking, essa ideia está ganhando força.
Mesmo se vencermos o aquecimento global, e sobrevivermos tempo suficiente para enfrentar a próxima era do gelo, a Terra vai morrer. Mesmo se construirmos uma civilização pacífica, proteger o planeta dos asteroides e cometas, e combater pragas mutantes, ainda assim, a Terra irá morrer. Claro, se conseguíssemos realizar essas façanhas, viveríamos em um ambiente muito mais agradável, e a Terra seria tratada com mais respeito... mas mesmo assim, ela vai morrer um dia, e se tornará inabitável.
Alcançar as estrelas é algo necessário se quisermos perpetuar o nosso DNA. Há quem não concorde que o ser-humano seja merecedor de tamanha conquista, porém, sem dúvida alguma, dentro de alguns milhões de anos, a Terra será completamente diferente do que conhecemos. Para sobreviver, a raça humana precisa deixar a Terra. E é justamente isso que alguns cientistas estão almejando.
O projeto de 100 milhões de dólares, chamado Breakthrough Starshot, lançado pelo bilionário Yuri Milner, e apoiado por Mark Zuckerberg, tem a intenção de enviar uma pequena nave espacial para o nosso vizinho estelar mais próximo, o sistema Alpha Centauri. Com um grupo de peritos reunidos para avaliar a viabilidade, e com o apoio do eminente cosmólogo Stephen Hawking, essa ideia está ganhando força.
Apesar de ser o sistema planetário mais próximo da Terra, a distância até Alpha Centauri é gigantesca: 4,3 anos-luz, ou 1,34 parsecs. Isso significa que viajando na velocidade da luz, levariam 4,3 anos para chegarmos até lá. Como não é possível, pelo menos até onde se sabe, viajar na velocidade da luz, os cientistas pretendem usar lasers para impulsionar a nave espacial, o que faria a viagem durar cerca de 20 anos, e não 30.000 anos (que é o tempo de viagem de acordo com a tecnologia atual).
Ainda há muitos obstáculos lógicos, e o sistema de propulsão a laser ainda é apenas uma ideia recém-nascida, mas teoricamente ela funcionaria perfeitamente, e seria capaz de impulsionar veículos espaciais a velocidades relativistas.
A pequena nave terá velas solares robustas como parte do sistema de propulsão, e todo e qualquer instrumento (como câmeras ou equipamentos de comunicações, por exemplo) precisam ser miniaturizados, a fim de tornar a nave o mais leve possível. Ela funcionará basicamente como um barco a vela, mas o que a impulsionará será o vento solar e seus canhões de laser.
Embora a nave espacial seja muito pequena, do tamanho de um microship, levá-la até o sistema Alpha Centauri é um passo grandioso e pioneiro. Além disso, a nova tecnologia deve melhorar grandiosamente a exploração do nosso próprio Sistema Solar, e abusca por vida. Considerando que a pequena nano-nave espacial alcançará cerca de 20%a velocidade da luz (1.000 vezes mais rápido do que a nave espacial mais veloz), chegaríamos em Plutão em apenas 3 dias. O Sistema Solar ficará pequeno. Teremos um belo jardim para explorar livremente!
Acredita-se que existam planetas potencialmente habitáveis no sistema Alpha Centauri, e se tudo der certo, quem sabe possamos descobrir isso em breve, ainda nessa geração?!!
Apesar de ser o sistema planetário mais próximo da Terra, a distância até Alpha Centauri é gigantesca: 4,3 anos-luz, ou 1,34 parsecs. Isso significa que viajando na velocidade da luz, levariam 4,3 anos para chegarmos até lá. Como não é possível, pelo menos até onde se sabe, viajar na velocidade da luz, os cientistas pretendem usar lasers para impulsionar a nave espacial, o que faria a viagem durar cerca de 20 anos, e não 30.000 anos (que é o tempo de viagem de acordo com a tecnologia atual).
Ainda há muitos obstáculos lógicos, e o sistema de propulsão a laser ainda é apenas uma ideia recém-nascida, mas teoricamente ela funcionaria perfeitamente, e seria capaz de impulsionar veículos espaciais a velocidades relativistas.
A pequena nave terá velas solares robustas como parte do sistema de propulsão, e todo e qualquer instrumento (como câmeras ou equipamentos de comunicações, por exemplo) precisam ser miniaturizados, a fim de tornar a nave o mais leve possível. Ela funcionará basicamente como um barco a vela, mas o que a impulsionará será o vento solar e seus canhões de laser.
Embora a nave espacial seja muito pequena, do tamanho de um microship, levá-la até o sistema Alpha Centauri é um passo grandioso e pioneiro. Além disso, a nova tecnologia deve melhorar grandiosamente a exploração do nosso próprio Sistema Solar, e abusca por vida. Considerando que a pequena nano-nave espacial alcançará cerca de 20%a velocidade da luz (1.000 vezes mais rápido do que a nave espacial mais veloz), chegaríamos em Plutão em apenas 3 dias. O Sistema Solar ficará pequeno. Teremos um belo jardim para explorar livremente!
Acredita-se que existam planetas potencialmente habitáveis no sistema Alpha Centauri, e se tudo der certo, quem sabe possamos descobrir isso em breve, ainda nessa geração?!!
Ainda há muitos obstáculos lógicos, e o sistema de propulsão a laser ainda é apenas uma ideia recém-nascida, mas teoricamente ela funcionaria perfeitamente, e seria capaz de impulsionar veículos espaciais a velocidades relativistas.
A pequena nave terá velas solares robustas como parte do sistema de propulsão, e todo e qualquer instrumento (como câmeras ou equipamentos de comunicações, por exemplo) precisam ser miniaturizados, a fim de tornar a nave o mais leve possível. Ela funcionará basicamente como um barco a vela, mas o que a impulsionará será o vento solar e seus canhões de laser.
Embora a nave espacial seja muito pequena, do tamanho de um microship, levá-la até o sistema Alpha Centauri é um passo grandioso e pioneiro. Além disso, a nova tecnologia deve melhorar grandiosamente a exploração do nosso próprio Sistema Solar, e abusca por vida. Considerando que a pequena nano-nave espacial alcançará cerca de 20%a velocidade da luz (1.000 vezes mais rápido do que a nave espacial mais veloz), chegaríamos em Plutão em apenas 3 dias. O Sistema Solar ficará pequeno. Teremos um belo jardim para explorar livremente!
Acredita-se que existam planetas potencialmente habitáveis no sistema Alpha Centauri, e se tudo der certo, quem sabe possamos descobrir isso em breve, ainda nessa geração?!!
Apesar de ser o sistema planetário mais próximo da Terra, a distância até Alpha Centauri é gigantesca: 4,3 anos-luz, ou 1,34 parsecs. Isso significa que viajando na velocidade da luz, levariam 4,3 anos para chegarmos até lá. Como não é possível, pelo menos até onde se sabe, viajar na velocidade da luz, os cientistas pretendem usar lasers para impulsionar a nave espacial, o que faria a viagem durar cerca de 20 anos, e não 30.000 anos (que é o tempo de viagem de acordo com a tecnologia atual).
Ainda há muitos obstáculos lógicos, e o sistema de propulsão a laser ainda é apenas uma ideia recém-nascida, mas teoricamente ela funcionaria perfeitamente, e seria capaz de impulsionar veículos espaciais a velocidades relativistas.
A pequena nave terá velas solares robustas como parte do sistema de propulsão, e todo e qualquer instrumento (como câmeras ou equipamentos de comunicações, por exemplo) precisam ser miniaturizados, a fim de tornar a nave o mais leve possível. Ela funcionará basicamente como um barco a vela, mas o que a impulsionará será o vento solar e seus canhões de laser.
Embora a nave espacial seja muito pequena, do tamanho de um microship, levá-la até o sistema Alpha Centauri é um passo grandioso e pioneiro. Além disso, a nova tecnologia deve melhorar grandiosamente a exploração do nosso próprio Sistema Solar, e abusca por vida. Considerando que a pequena nano-nave espacial alcançará cerca de 20%a velocidade da luz (1.000 vezes mais rápido do que a nave espacial mais veloz), chegaríamos em Plutão em apenas 3 dias. O Sistema Solar ficará pequeno. Teremos um belo jardim para explorar livremente!
Acredita-se que existam planetas potencialmente habitáveis no sistema Alpha Centauri, e se tudo der certo, quem sabe possamos descobrir isso em breve, ainda nessa geração?!!
Proxima b se parece mesmo com a Terra? Pode haver vida por lá?
Apesar de estar na zona habitável, as coisas podem não ser tão fáceis para Proxima b...
Recentemente foi anunciada a descoberta de Proxima b, um planeta parecido com a Terra, orbitando a estrela mais próxima de nós, chamada Proxima Centauri. Todos os amantes da Astronomia ficaram entusiasmados com o comunicado oficial... mas Proxima b se parece mesmo com a Terra? Quais as chances reais desse planeta abrigar vida?
Os dados do HARPS e do UVES indicam que Proxima b seja 1.3 vezes mais massivo do que a Terra, o que sugere que ele seja rochoso. Ele está a 7.5 milhões de km de sua estrela hospedeira, e completa uma órbita a cada 11.2 dias terrestres. Como resultado, é possível que esse exoplaneta tenha rotação sincronizada, ou seja, está sempre com o mesmo lado virado para a estrela, assim como a Lua está sempre com a mesma face voltada para a Terra.
Mas se Proxima b está tão próximo de sua estrela mãe, porque dizem estar na zona habitável? Bem, isso acontece porque a estrela Proxima Centauri é uma anã vermelha, muito mais fria do que nosso Sol, portanto a zona habitável de Proxima Centauri é diferente, o que a coloca bem mais próxima de sua estrela.
Até o momento, os astrônomos ainda não conhecem muitos detalhes sobre o planeta Proxima b, e não está claro se ele seria um bom local para a vida prosperar. Na verdade, existem alguns empecilhos com relação a isso.
Proxima Centauri gera poderosas explosões, portanto o planeta Proxima b deve absorver altas doses de radiação,bem maiores do que a Terra. Também não sabemos se Proxima b possui um campo magnético, o que poderia protegê-lo de toda essa radiação. Outro problema é que, no passado remoto, a radiação emitida pela estrela pode ter ejetado toda a possível atmosfera do exoplaneta, e portanto, acabado com a água líquida em sua superfície.
Mas mesmo com tamanhas adversidades com relação a habitabilidade de Proxima b, os cientistas ainda acreditam que há uma chance de algum tipo de vida prosperar por lá. "Nada disso pode excluir a possibilidade de Proxima b ter uma atmosfera, ou água líquida na superfície", disse Ansgar Reiners, professor do Instituto de Astrofísica da Universidade de Göttingen, na Alemanha.
Outro fato é que, acreditava-se que planetas com rotação sincronizada (que orbitam a estrela sempre com o mesmo lado virado pra ela) eram incapazes de ser habitáveis, já que um lado seria insuportavelmente quente enquanto o outro seria congelante. Porém estudos recentes sugerem que esses mundos poderiam ser habitáveis, conforme o vento de sua atmosfera distribui o calor e torna as temperaturas mais amenas.
E se Proxima b for de fato, potencialmente habitável, as formas de vida teriam muito tempo para se adequarem ao clima e evoluírem. Anãs Vermelhas tem uma vida bem mais longa do que estrela iguais ao nosso Sol, e duram por trilhões de anos. Para se ter uma noção, o nosso Sol tem duração estimada de apenas 10 bilhões de anos.
O nosso Sol tem 4,6 bilhões de anos. Proxima Centauri é ligeiramente mais velha, com cerca de 4,9 bilhões de anos, disseram os pesquisadores.
"Proxima Centauri existirá por centenas de milhares de anos, diferente do nosso Sol", disse Artie Hatzes, astrônomo do Observatório de Thuringian State, na Alemanha. "Qualquer tipo de vida nesse planeta poderia continuar evoluindo por muito tempo após o fim do nosso Sol."
Pode haver vida em Proxima b?
Proxima b não "transita", ou passa na frente de sua estrela mãe no nosso ponto de vista, disse o principal autor do estudo, Guillem Anglada-Escude, físico e astrônomo da Universidade Queen Mary, de Londres. Essa característica dificulta qualquer estudo futuro.
Em 2018, o Telescópio Espacial James Webb, que já custou 8.8 bilhões de dólares, dará início a suas operações, mas suas observações se concentrarão no método de trânsito, o que a princípio não favorece observações de Proxima b. Mas ainda temos uma carta na manga...
Proxima b está perto da Terra o suficiente para que os cientistas sejam capazes de fotografá-lo diretamente. Outro ponto importante é que provavelmente será possível observar o planeta utilizando um telescópio com abertura de 3.5 metros, através de uma tecnologia avançada, como a starlight-blocking coronagraph, que como o próprio nome diz, tem o poder de bloquear a luz da estrela hospedeira e assim, possibilitar a observação direta do exoplaneta. Para termos uma ideia de tamanho, o tão aguardado James Webb tem uma abertura de apenas 2.4 metros.
"Ainda estamos longe por enquanto, mas a tecnologia nos permitirá observá-lo", disse Guillem. "Então poderemos ver o planeta e entender sua atmosfera, o que nos dará a oportunidade de compreendê-lo melhor."
Recentemente foi anunciada a descoberta de Proxima b, um planeta parecido com a Terra, orbitando a estrela mais próxima de nós, chamada Proxima Centauri. Todos os amantes da Astronomia ficaram entusiasmados com o comunicado oficial... mas Proxima b se parece mesmo com a Terra? Quais as chances reais desse planeta abrigar vida?
Os dados do HARPS e do UVES indicam que Proxima b seja 1.3 vezes mais massivo do que a Terra, o que sugere que ele seja rochoso. Ele está a 7.5 milhões de km de sua estrela hospedeira, e completa uma órbita a cada 11.2 dias terrestres. Como resultado, é possível que esse exoplaneta tenha rotação sincronizada, ou seja, está sempre com o mesmo lado virado para a estrela, assim como a Lua está sempre com a mesma face voltada para a Terra.
Mas se Proxima b está tão próximo de sua estrela mãe, porque dizem estar na zona habitável? Bem, isso acontece porque a estrela Proxima Centauri é uma anã vermelha, muito mais fria do que nosso Sol, portanto a zona habitável de Proxima Centauri é diferente, o que a coloca bem mais próxima de sua estrela.
Até o momento, os astrônomos ainda não conhecem muitos detalhes sobre o planeta Proxima b, e não está claro se ele seria um bom local para a vida prosperar. Na verdade, existem alguns empecilhos com relação a isso.
Proxima Centauri gera poderosas explosões, portanto o planeta Proxima b deve absorver altas doses de radiação,bem maiores do que a Terra. Também não sabemos se Proxima b possui um campo magnético, o que poderia protegê-lo de toda essa radiação. Outro problema é que, no passado remoto, a radiação emitida pela estrela pode ter ejetado toda a possível atmosfera do exoplaneta, e portanto, acabado com a água líquida em sua superfície.
Mas mesmo com tamanhas adversidades com relação a habitabilidade de Proxima b, os cientistas ainda acreditam que há uma chance de algum tipo de vida prosperar por lá. "Nada disso pode excluir a possibilidade de Proxima b ter uma atmosfera, ou água líquida na superfície", disse Ansgar Reiners, professor do Instituto de Astrofísica da Universidade de Göttingen, na Alemanha.
Outro fato é que, acreditava-se que planetas com rotação sincronizada (que orbitam a estrela sempre com o mesmo lado virado pra ela) eram incapazes de ser habitáveis, já que um lado seria insuportavelmente quente enquanto o outro seria congelante. Porém estudos recentes sugerem que esses mundos poderiam ser habitáveis, conforme o vento de sua atmosfera distribui o calor e torna as temperaturas mais amenas.
E se Proxima b for de fato, potencialmente habitável, as formas de vida teriam muito tempo para se adequarem ao clima e evoluírem. Anãs Vermelhas tem uma vida bem mais longa do que estrela iguais ao nosso Sol, e duram por trilhões de anos. Para se ter uma noção, o nosso Sol tem duração estimada de apenas 10 bilhões de anos.
O nosso Sol tem 4,6 bilhões de anos. Proxima Centauri é ligeiramente mais velha, com cerca de 4,9 bilhões de anos, disseram os pesquisadores.
"Proxima Centauri existirá por centenas de milhares de anos, diferente do nosso Sol", disse Artie Hatzes, astrônomo do Observatório de Thuringian State, na Alemanha. "Qualquer tipo de vida nesse planeta poderia continuar evoluindo por muito tempo após o fim do nosso Sol."
Pode haver vida em Proxima b?
Proxima b não "transita", ou passa na frente de sua estrela mãe no nosso ponto de vista, disse o principal autor do estudo, Guillem Anglada-Escude, físico e astrônomo da Universidade Queen Mary, de Londres. Essa característica dificulta qualquer estudo futuro.
Em 2018, o Telescópio Espacial James Webb, que já custou 8.8 bilhões de dólares, dará início a suas operações, mas suas observações se concentrarão no método de trânsito, o que a princípio não favorece observações de Proxima b. Mas ainda temos uma carta na manga...
Proxima b está perto da Terra o suficiente para que os cientistas sejam capazes de fotografá-lo diretamente. Outro ponto importante é que provavelmente será possível observar o planeta utilizando um telescópio com abertura de 3.5 metros, através de uma tecnologia avançada, como a starlight-blocking coronagraph, que como o próprio nome diz, tem o poder de bloquear a luz da estrela hospedeira e assim, possibilitar a observação direta do exoplaneta. Para termos uma ideia de tamanho, o tão aguardado James Webb tem uma abertura de apenas 2.4 metros.
"Ainda estamos longe por enquanto, mas a tecnologia nos permitirá observá-lo", disse Guillem. "Então poderemos ver o planeta e entender sua atmosfera, o que nos dará a oportunidade de compreendê-lo melhor."
Encontrado planeta parecido com a Terra orbitando a estrela mais próxima do Sol
Orbitando a estrela Proxima Centauri, um planeta muito parecido com a Terra foi anunciado pelos cientistas!
Sim! A estrela mais próxima do nosso Sol hospeda um planeta que pode ser muito, muito parecido com a Terra! Essa foi a revelação do ESO durante sua conferência feita no último dia 24 de agosto.
im! A estrela mais próxima do nosso Sol hospeda um planeta que pode ser muito, muito parecido com a Terra! Essa foi a revelação do ESO durante sua conferência feita no último dia 24 de agosto.
Uma fonte anônima, que se dizia ligada ao Observatório Europeu do Sul (ESO), alegou que os cientistas haviam descoberto um planeta orbitando a estrela Proxima Centauri, localizada a 4.2 anos-luz da Terra. Quando essa notícia se espalhou, o porta-voz do ESO, Richard Hook, preferiu ficar calado e não comentar sobre o assunto, mas todos já estavam quase certos de que a informação era verdadeira. Só faltava a confirmação oficial. E ela finalmente veio à tona...
Comunicado oficial - descoberto planeta orbitando Proxima Centauri
Segundo o comunicado, feito durante uma conferência de imprensa, astrônomos ligados ao ESO detectaram um planeta do tamanho aproximado da Terra, orbitando a estrela Proxima Centauri, que está a apenas 4.2 anos-luz de distância. O que torna a revelação ainda mais emocionante é o fato do planeta, chamado Proxima b, estar localizado na zona habitável da estrela, ou seja, na distância que favorece a água a permanecer no estado líquido em sua superfície. Um ingrediente primordial para a vida como conhecemos.
"Esperamos que essas descobertas inspirem as gerações futuras a continuar olhando além das estrelas", disse o principal autor do estudo, Guillem Anglada-Escude, físico e astrônomo da Universidade Queen Mary, de Londres. "A busca por vida em Proxima b é o que vem a seguir."
Os astrônomos já procuravam há muitos anos indícios de um planeta ao redor da estrela Proxima Centauri, usando instrumentos como o Ultraviolet and Visual Echelle Spectrograph (UVES) e o High Accuracy Radial Velocity Planet Searcher (HARPS), ambos instalados em telescópios operados pelo ESO no Chile.
Indícios da existência de um planeta em Proxima Centauri foram detectados em 2013, mas os sinais não eram conclusivos. Em seguida, Guillem e outros pesquisadores lançaram uma campanha de buscas chamada Pale Red Dot (que significa Pálido Ponto Vermelho, uma menção a descrição da Terra feita por Carl Sagan).
A equipe Pale Red Dot focou no instrumento HARPS para observar a estrela Proxima Centauri durante todas as noites, desde o dia 19 de janeiro de 2016 até 31 de março de 2016. Após combinar os dados observacionais com resultados antigos, de 2000, 2005, 2008 e 2013, perceberam que existia sim uma planeta orbitando a estrela Proxima Centauri.
Após a detecção de Proxima b, outros telescópios também observaram o brilho da estrela Proxima Centauri, a fim de confirmar se a mudança sutil de se seu brilho não era causada por variações de atividade.
"A conclusão foi que encontramos um planeta ao redor de Proxima Centauri", disse Guillem na conferência de imprensa.
Sim! A estrela mais próxima do nosso Sol hospeda um planeta que pode ser muito, muito parecido com a Terra! Essa foi a revelação do ESO durante sua conferência feita no último dia 24 de agosto.
im! A estrela mais próxima do nosso Sol hospeda um planeta que pode ser muito, muito parecido com a Terra! Essa foi a revelação do ESO durante sua conferência feita no último dia 24 de agosto.
Uma fonte anônima, que se dizia ligada ao Observatório Europeu do Sul (ESO), alegou que os cientistas haviam descoberto um planeta orbitando a estrela Proxima Centauri, localizada a 4.2 anos-luz da Terra. Quando essa notícia se espalhou, o porta-voz do ESO, Richard Hook, preferiu ficar calado e não comentar sobre o assunto, mas todos já estavam quase certos de que a informação era verdadeira. Só faltava a confirmação oficial. E ela finalmente veio à tona...
Comunicado oficial - descoberto planeta orbitando Proxima Centauri
Segundo o comunicado, feito durante uma conferência de imprensa, astrônomos ligados ao ESO detectaram um planeta do tamanho aproximado da Terra, orbitando a estrela Proxima Centauri, que está a apenas 4.2 anos-luz de distância. O que torna a revelação ainda mais emocionante é o fato do planeta, chamado Proxima b, estar localizado na zona habitável da estrela, ou seja, na distância que favorece a água a permanecer no estado líquido em sua superfície. Um ingrediente primordial para a vida como conhecemos.
"Esperamos que essas descobertas inspirem as gerações futuras a continuar olhando além das estrelas", disse o principal autor do estudo, Guillem Anglada-Escude, físico e astrônomo da Universidade Queen Mary, de Londres. "A busca por vida em Proxima b é o que vem a seguir."
Os astrônomos já procuravam há muitos anos indícios de um planeta ao redor da estrela Proxima Centauri, usando instrumentos como o Ultraviolet and Visual Echelle Spectrograph (UVES) e o High Accuracy Radial Velocity Planet Searcher (HARPS), ambos instalados em telescópios operados pelo ESO no Chile.
Indícios da existência de um planeta em Proxima Centauri foram detectados em 2013, mas os sinais não eram conclusivos. Em seguida, Guillem e outros pesquisadores lançaram uma campanha de buscas chamada Pale Red Dot (que significa Pálido Ponto Vermelho, uma menção a descrição da Terra feita por Carl Sagan).
A equipe Pale Red Dot focou no instrumento HARPS para observar a estrela Proxima Centauri durante todas as noites, desde o dia 19 de janeiro de 2016 até 31 de março de 2016. Após combinar os dados observacionais com resultados antigos, de 2000, 2005, 2008 e 2013, perceberam que existia sim uma planeta orbitando a estrela Proxima Centauri.
Após a detecção de Proxima b, outros telescópios também observaram o brilho da estrela Proxima Centauri, a fim de confirmar se a mudança sutil de se seu brilho não era causada por variações de atividade.
"A conclusão foi que encontramos um planeta ao redor de Proxima Centauri", disse Guillem na conferência de imprensa.
Conferência do ESO causa expectativa sobre descoberta em Proxima Centauri
Apesar do tema não ter sido divulgado, todos acreditam já saber qual será o assunto principal...
Já faz muito tempo que cientistas e astrônomos se tornaram verdadeiros "caçadores de exoplanetas", com a esperança de encontrar um mundo que seja ao menos parecido com a Terra. Milhares de planetas extrassolares já foram detectados, sendo que alguns estão orbitando estrelas a 100 anos-luz, ou mais...
No começo desse mês, uma fonte anônima revelou que o Observatório Europeu do Sul (ESO) tinha encontrado um exoplaneta muito promissor, não apenas por se tratar de um corpo rochoso, ou por estar localizado na zona habitável de sua estrela, mas principalmente por ser o mais próximo de todos!
A fonte anônima, responsável por essa revelação, também disse que o ESO iria liberar essa notícia oficialmente no fim de agosto. Jornalistas e cientistas entraram em contato com o porta-voz do ESO, Richard Hook, que respondeu apenas que o ESO não estava comentando sobre o assunto. Sua resposta foi suficiente para gerar ainda mais especulações...
Finalmente, depois de tantos rumores e revelações extra-oficiais, o ESO decidiu quebrar o silêncio, e fará uma conferência ao vivo nessa quarta-feira, dia 24 de agosto.
Nenhuma menção foi feita com relação ao tema da conferência de imprensa, mas a maioria dos cientistas e jornalistas estão seguros de que o tema a ser abordado será justamente aquele que está na cabeça de todos nós: um planeta do tipo da Terra orbitando a estrela Proxima Centauri.
Planeta orbitando a estrela Proxima Centauri?
Durante anos, o ESO tem estudado a estrela Proxima Centauri através do instrumento HARPS, no Observatório de La Silla. E foi utilizando esse mesmo observatório que os astrônomos relataram a descoberta de um planeta em torno de Alpha Centauri B, em 2012. Na época, esse seria o exoplaneta mais próximo da Terra. mas depois as evidências foram colocadas em xeque.
Baseando-se na técnica conhecida como Radial Velocity, os cientistas tem estudado a estrela para detectar sinais de movimento. Os planetas que orbitam uma estrela exercem uma influência gravitacional, o que faz a estrela se mover sutilmente, como numa pequena órbita em torno de seu próprio centro de massa
Detectar essas mudanças sutis é muito difícil, principalmente quando se trata de planetas rochosos, que são menores e possuem muto menos massa do que gigantes de gás. Mas como a estrela Proxima Centauri está a apenas 4.2 anos-luz de distância (o que a coloca como a estrela mais próxima da Terra), esse movimento pode ser detectado mais facilmente.
Segundo a fonte anônima, que relatou o caso inicialmente para o jornal alemão Der Spiegel, o exoplaneta estaria orbitando a estrela Próxima Centauri, é rochoso (parecido com a Terra), e o que mais chamou a atenção de todos é que ele estaria localizado na zona habitável da estrela, ou seja, estaria na distância correta que poderia permitir a água se manter no estado líquido em sua superfície. Um ingrediente essencial para a vida como conhecemos!
Já faz muito tempo que cientistas e astrônomos se tornaram verdadeiros "caçadores de exoplanetas", com a esperança de encontrar um mundo que seja ao menos parecido com a Terra. Milhares de planetas extrassolares já foram detectados, sendo que alguns estão orbitando estrelas a 100 anos-luz, ou mais...
No começo desse mês, uma fonte anônima revelou que o Observatório Europeu do Sul (ESO) tinha encontrado um exoplaneta muito promissor, não apenas por se tratar de um corpo rochoso, ou por estar localizado na zona habitável de sua estrela, mas principalmente por ser o mais próximo de todos!
A fonte anônima, responsável por essa revelação, também disse que o ESO iria liberar essa notícia oficialmente no fim de agosto. Jornalistas e cientistas entraram em contato com o porta-voz do ESO, Richard Hook, que respondeu apenas que o ESO não estava comentando sobre o assunto. Sua resposta foi suficiente para gerar ainda mais especulações...
Finalmente, depois de tantos rumores e revelações extra-oficiais, o ESO decidiu quebrar o silêncio, e fará uma conferência ao vivo nessa quarta-feira, dia 24 de agosto.
Nenhuma menção foi feita com relação ao tema da conferência de imprensa, mas a maioria dos cientistas e jornalistas estão seguros de que o tema a ser abordado será justamente aquele que está na cabeça de todos nós: um planeta do tipo da Terra orbitando a estrela Proxima Centauri.
Planeta orbitando a estrela Proxima Centauri?
Durante anos, o ESO tem estudado a estrela Proxima Centauri através do instrumento HARPS, no Observatório de La Silla. E foi utilizando esse mesmo observatório que os astrônomos relataram a descoberta de um planeta em torno de Alpha Centauri B, em 2012. Na época, esse seria o exoplaneta mais próximo da Terra. mas depois as evidências foram colocadas em xeque.
Baseando-se na técnica conhecida como Radial Velocity, os cientistas tem estudado a estrela para detectar sinais de movimento. Os planetas que orbitam uma estrela exercem uma influência gravitacional, o que faz a estrela se mover sutilmente, como numa pequena órbita em torno de seu próprio centro de massa
Detectar essas mudanças sutis é muito difícil, principalmente quando se trata de planetas rochosos, que são menores e possuem muto menos massa do que gigantes de gás. Mas como a estrela Proxima Centauri está a apenas 4.2 anos-luz de distância (o que a coloca como a estrela mais próxima da Terra), esse movimento pode ser detectado mais facilmente.
Segundo a fonte anônima, que relatou o caso inicialmente para o jornal alemão Der Spiegel, o exoplaneta estaria orbitando a estrela Próxima Centauri, é rochoso (parecido com a Terra), e o que mais chamou a atenção de todos é que ele estaria localizado na zona habitável da estrela, ou seja, estaria na distância correta que poderia permitir a água se manter no estado líquido em sua superfície. Um ingrediente essencial para a vida como conhecemos!
Essas ondulações nos anéis de Saturno vão te deixar de boca aberta
Conhecimento científico + senso artístico: uma combinação perfeita que pode nos levar a outros mundos!
Misturando a astronomia com seu lado artístico, Kevin Gill criou algumas imagens que mostram a lua de Saturno Daphnis, e o efeito que ela exerce sobre a divisão de Keeler nos anéis de Saturno.
Através das imagens intituladas "Daphnis na divisão de Keeler" e "Daphnis e as ondas ao longo da divisão de Keeler" podemos ter um vislumbre artístico de como as luas de Saturno interagem com seu belíssimo sistema de anéis.
Medindo apenas 8 quilômetros de diâmetro, Daphnis é uma das menores luas de Saturno, e sua existência havia sido notada anteriormente por conta das ondulações gravitacionais observadas na borda externa da divisão de Keeler. A divisão de Keeler, por sua vez, se encontra a aproximadamente 250 km da borda externa do Anel A, sendo um espaço vazio com 42 km de largura, e é mantido graças a órbita de Daphnis ao redor do planeta.
Em 2005, a sonda espacial Cassini finalmente confirmou a existência desta pequena lua. Depois de analisar imagens fornecidas pela sonda, a Equipe de Ciência e de Imagens da sonda Cassini concluiu que a órbita de Daphnis induz um padrão ondulado na borda da divisão. Estas ondas chegam a uma distância de 1,5 km acima do anel, devido a lua estar ligeiramente inclinada ao plano do anel.
Apesar de termos conhecimento sobre tais ondulações, todas as imagens captadas pela sonda Cassini mostraram esse efeito a partir de uma grande distância. Portanto, a fim de ajudar as pessoas a apreciar esse fenômeno em close-up, Kevin Gill decidiu criar as imagens que você vê aqui, unindo a Astronomia com a Arte.
Misturando a astronomia com seu lado artístico, Kevin Gill criou algumas imagens que mostram a lua de Saturno Daphnis, e o efeito que ela exerce sobre a divisão de Keeler nos anéis de Saturno.
Através das imagens intituladas "Daphnis na divisão de Keeler" e "Daphnis e as ondas ao longo da divisão de Keeler" podemos ter um vislumbre artístico de como as luas de Saturno interagem com seu belíssimo sistema de anéis.
Medindo apenas 8 quilômetros de diâmetro, Daphnis é uma das menores luas de Saturno, e sua existência havia sido notada anteriormente por conta das ondulações gravitacionais observadas na borda externa da divisão de Keeler. A divisão de Keeler, por sua vez, se encontra a aproximadamente 250 km da borda externa do Anel A, sendo um espaço vazio com 42 km de largura, e é mantido graças a órbita de Daphnis ao redor do planeta.
Em 2005, a sonda espacial Cassini finalmente confirmou a existência desta pequena lua. Depois de analisar imagens fornecidas pela sonda, a Equipe de Ciência e de Imagens da sonda Cassini concluiu que a órbita de Daphnis induz um padrão ondulado na borda da divisão. Estas ondas chegam a uma distância de 1,5 km acima do anel, devido a lua estar ligeiramente inclinada ao plano do anel.
Apesar de termos conhecimento sobre tais ondulações, todas as imagens captadas pela sonda Cassini mostraram esse efeito a partir de uma grande distância. Portanto, a fim de ajudar as pessoas a apreciar esse fenômeno em close-up, Kevin Gill decidiu criar as imagens que você vê aqui, unindo a Astronomia com a Arte.
Em suas imagens, criadas coma a ajuda dos programas de edição Autodesk Maya e Adobe Photoshop, podemos ver Daphnis em sua trajetória ao redor de Saturno, assim como as ondulações provocadas pelo seu poder gravitacional. Além disso, podemos ver que Daphnis está ligeiramente inclinada acima do plano do anel, fazendo com que as ondas ganhem "altura".
"Estas imagens são inspiradas nas interações entre as luas e os anéis, e também nas imagens de Daphnis feitas pela sonda Cassini", disse Kevin. "Este é um dos muitos aspectos do sistema de Saturno que eu imagino que seria de tirar o fôlego se você pudesse vê-lo bem de perto, na vida real."
"Estas imagens são inspiradas nas interações entre as luas e os anéis, e também nas imagens de Daphnis feitas pela sonda Cassini", disse Kevin. "Este é um dos muitos aspectos do sistema de Saturno que eu imagino que seria de tirar o fôlego se você pudesse vê-lo bem de perto, na vida real."
Por que os soviéticos não foram à Lua?
A União Soviética largou na frente na Corrida Espacial, mas foi incapaz de colocar uma pessoa na superfície da Lua.
Após a conquista americana ao realizar o primeiro pouso tripulado na superfície do satélite natural da Terra, a URSS teria desistido de lá chegar. Será?
É um fato básico da história. No dia 20 de julho de 1969, os astronautas americanos da NASA Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros seres humanos a pisarem em outro corpo celeste, fazendo história e derrotando os soviéticos na corrida espacial. Os soviéticos, é claro, nunca pousaram um veículo tripulado na Lua, ou melhor, nem sequer realizaram um voo tripulado ao redor da Lua. Mas por que isso? Afinal, na maior parte do tempo da corrida espacial os soviéticos estavam na liderança. Eles foram os primeiros a colocar um satélite em órbita, os primeiros a enviar um Homem ao espaço e os primeiros a enviar uma nave espacial em torno da Lua, tirando fotos do lado oculto. Mesmo que, em última análise, não ganhassem a corrida, eles estavam perto da linha de chegada. Então o que aconteceu?
Essencialmente a resposta é uma combinação de intriga política, falta de infra-estrutura e tecnologia instável. A estrutura da política soviética era de lutas internas e constantes traições. Os soviéticos eram muitas vezes o seu próprio pior inimigo. Mesmo quando estavam correndo contra os EUA, eles também estavam competindo uns contra os outros. Diferentes grupos de pesquisas desenvolveram simultaneamente projetos de foguetes, competindo entre eles ao invés de trabalharem em conjunto. Num dado momento, havia trinta modelos diferentes, todos competindo pela aprovação do Kremlin Em última análise, a gigantesca tarefa coube a Sergei Pavlovich Korolev, um especialista em foguetes que supervisionou tanto o lançamento do Sputnik, bem como o voo espacial de Yuri Gagarin. Seu trabalho era construir um foguete poderoso o suficiente para levar astronautas à Lua.
No entanto, ele se deparou com um problema. Enquanto os EUA tinham a infraestrutura para construir os motores F1 usados no foguete Saturno V, o contrário ocorria com os soviéticos. Eles foram forçados a construir motores menores para o seu foguete N1, que acabou exigindo o uso de trinta motores dispostos em um círculo.
Estes motores menores tiveram que usar um sistema de ciclo fechado, o que produzia mais impulso, mas também um fator maior de risco por causa do super aquecimento. Já os americanos foram capazes de usar um sistema mais confiável, porém menos potente, chamado de ciclo aberto no Saturno V.
Quando os soviéticos finalmente construíram seu foguete N1, quatro voos de testes foram programados. Todos os voos falharam com os foguetes sendo destruídos. Após esses lançamentos fracassados, o programa inteiro foi desmantelado devido a preocupações com os custos. Os soviéticos nunca lançaram o N1 fora da atmosfera.
Anos mais tarde, os EUA adquiriram vários destes motores de ciclo fechado, e descobriu-se que os soviéticos haviam avançado a tecnologia ainda mais do que se pensava ser possível. Eles conseguiram resolver o problema de instabilidade, produzindo um motor menor ainda e mais potente, além de eficaz no consumo de combustível. A tecnologia que eles desenvolveram mais tarde foi incorporada no motor RD-180 que propulsiona o foguete Atlas V dos EUA.
Após a conquista americana ao realizar o primeiro pouso tripulado na superfície do satélite natural da Terra, a URSS teria desistido de lá chegar. Será?
É um fato básico da história. No dia 20 de julho de 1969, os astronautas americanos da NASA Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros seres humanos a pisarem em outro corpo celeste, fazendo história e derrotando os soviéticos na corrida espacial. Os soviéticos, é claro, nunca pousaram um veículo tripulado na Lua, ou melhor, nem sequer realizaram um voo tripulado ao redor da Lua. Mas por que isso? Afinal, na maior parte do tempo da corrida espacial os soviéticos estavam na liderança. Eles foram os primeiros a colocar um satélite em órbita, os primeiros a enviar um Homem ao espaço e os primeiros a enviar uma nave espacial em torno da Lua, tirando fotos do lado oculto. Mesmo que, em última análise, não ganhassem a corrida, eles estavam perto da linha de chegada. Então o que aconteceu?
Essencialmente a resposta é uma combinação de intriga política, falta de infra-estrutura e tecnologia instável. A estrutura da política soviética era de lutas internas e constantes traições. Os soviéticos eram muitas vezes o seu próprio pior inimigo. Mesmo quando estavam correndo contra os EUA, eles também estavam competindo uns contra os outros. Diferentes grupos de pesquisas desenvolveram simultaneamente projetos de foguetes, competindo entre eles ao invés de trabalharem em conjunto. Num dado momento, havia trinta modelos diferentes, todos competindo pela aprovação do Kremlin Em última análise, a gigantesca tarefa coube a Sergei Pavlovich Korolev, um especialista em foguetes que supervisionou tanto o lançamento do Sputnik, bem como o voo espacial de Yuri Gagarin. Seu trabalho era construir um foguete poderoso o suficiente para levar astronautas à Lua.
No entanto, ele se deparou com um problema. Enquanto os EUA tinham a infraestrutura para construir os motores F1 usados no foguete Saturno V, o contrário ocorria com os soviéticos. Eles foram forçados a construir motores menores para o seu foguete N1, que acabou exigindo o uso de trinta motores dispostos em um círculo.
Estes motores menores tiveram que usar um sistema de ciclo fechado, o que produzia mais impulso, mas também um fator maior de risco por causa do super aquecimento. Já os americanos foram capazes de usar um sistema mais confiável, porém menos potente, chamado de ciclo aberto no Saturno V.
Quando os soviéticos finalmente construíram seu foguete N1, quatro voos de testes foram programados. Todos os voos falharam com os foguetes sendo destruídos. Após esses lançamentos fracassados, o programa inteiro foi desmantelado devido a preocupações com os custos. Os soviéticos nunca lançaram o N1 fora da atmosfera.
Anos mais tarde, os EUA adquiriram vários destes motores de ciclo fechado, e descobriu-se que os soviéticos haviam avançado a tecnologia ainda mais do que se pensava ser possível. Eles conseguiram resolver o problema de instabilidade, produzindo um motor menor ainda e mais potente, além de eficaz no consumo de combustível. A tecnologia que eles desenvolveram mais tarde foi incorporada no motor RD-180 que propulsiona o foguete Atlas V dos EUA.
Nave perdida no espaço é finalmente rencontrada pela NASA
Um satélite que estava ‘calado’ por dois anos restabeleceu contato com a NASA esta semana.
As comunicações com o Solar Terrestrial Relations Observatories (conhecido como STEREO-B) foram perdidas em primeiro de outubro de 2014.
A nave – que é um de dois robôs idênticos que vigiam o Sol – se calou durante um teste.
A NASA disse numa declaração, no dia 21 de agosto passado, que o contato foi restabelecido.
Por mais de 22 meses, a equipe da NASA tem tentado contato com a nave. Mais recentemente, eles tentaram uma operação de recuperação mensal, usando a Deep Space Network (Rede de Espaço Profundo) da NASA, ou DSN, para rastrear e comunicar com as missões pelo espaço.
“O DSN estabeleceu uma conexão com o downlink do STEREO-B às 18h27 EDT. O sinal de downlink foi monitorado pela equipe de operações da missão por várias horas, a fim de caracterizar a atitude da espaçonave e então o transmissor de alta voltagem foi desligado para economizar bateria. A equipe STEREO de Operações de Missões planeja mais processos de recuperação para avaliar a saúde, restabelecer o controle de atitude e avaliar todos os subsistemas e instrumentos.”
As comunicações com o Solar Terrestrial Relations Observatories (conhecido como STEREO-B) foram perdidas em primeiro de outubro de 2014.
A nave – que é um de dois robôs idênticos que vigiam o Sol – se calou durante um teste.
A NASA disse numa declaração, no dia 21 de agosto passado, que o contato foi restabelecido.
Por mais de 22 meses, a equipe da NASA tem tentado contato com a nave. Mais recentemente, eles tentaram uma operação de recuperação mensal, usando a Deep Space Network (Rede de Espaço Profundo) da NASA, ou DSN, para rastrear e comunicar com as missões pelo espaço.
“O DSN estabeleceu uma conexão com o downlink do STEREO-B às 18h27 EDT. O sinal de downlink foi monitorado pela equipe de operações da missão por várias horas, a fim de caracterizar a atitude da espaçonave e então o transmissor de alta voltagem foi desligado para economizar bateria. A equipe STEREO de Operações de Missões planeja mais processos de recuperação para avaliar a saúde, restabelecer o controle de atitude e avaliar todos os subsistemas e instrumentos.”
Agora temos que nos preocupar com mini buracos negros
Imagine um buraco negro do tamanho de um ponto no final de uma sentença. Um minúsculo buraco negro, com a largura de um cabelo humano, tendo a massa da nossa Lua. Imagine além, um Universo repleto destes primordiais buracos negros, ainda vagando aleatoriamente pelo espaço. Buracos negros e miniatura que os cientistas da NASA dizem poder, em tese, passarem através da Terra. a cada 1.000 anos.
Espere, o quê?
Alexander Kashlinsky, um astrofísico do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, em Maryland, faz parte de um grupo de cientistas que acredita que mini buracos negros primordiais foram formados logo após o big bang, e não pela morte de uma estrela. Além disso, eles especularam que estes buracos negros do tamanho de furos agulha – possivelmente do tamanho de um átomo – com a massa de um asteroide ou ainda maiores, são a essência da matéria negra. Kashlinsky e outros pesquisadores usaram o Telescópio Espacial Spitzer da NASA e o Observatório de Raio-X Chandra para colecionar e comparar o fundo cósmico infravermelho (CIB) e o fundo cósmico de Raio-X (CXB) – a luz e da radiação do espaço cujas fontes ainda não foram identificadas. Eles determinaram que as manchas nos brilhos foram causadas por buracos negros primordiais e que havia muitos deles – eles estimaram que uma e em cinco manchas no CIB eram buracos negros primordiais.
Por enquanto isto parece bem tranquilo, mas Timothy Brandt, um astrofísico do Instituto para Estudos Avançados, colocou o alerta sobre estes mini buracos negros antigos de alta densidade:
“Buracos negros com a massa de asteroides, se eles forem todos feitos de matéria escura, poderiam passar pela Terra uma vez a cada milênio aproximadamente, mas seriam muito difíceis de serem detectados. Certamente notaríamos se um passasse próximo da Terra, já que ele afetaria a órbita de nossos satélites. Imagino que ele iria bagunçar nosso GPS, por exemplo.”
E quanto as pessoas?
“Ser atingido por um mini buraco negro seria um pouco como uma bala, mas com o dano sendo feito pelas forças gravitacionais deformando o objeto e gerando um intenso calor.”
Isto não parece como algo bom. Felizmente, cientistas como Brandt e Kashlinsky estão vigiando o fundo cósmico e irão nos dar uma alerta com antecedência para que possamos levantar nossos Defletores de Mini Buracos Negros, certo?
“É possível que não haja interação da matéria negra com a matéria normal, exceto através da gravidade. Se este for o caso, temos um problema. Nunca estivemos numa situação onde sabemos que algo está lá, mas é completamente invisível aos nossos experimentos.”
Isto tudo ainda é teoria. Porém, à medida que os astrofísicos eliminam outras explicações para a matéria negra, os mini buracos negros primordiais do tamanho de pontuações, viajando pelo Universo, podem esperar.
Por agora, você está aconselhado a usar seu Defletor de Mini Buracos Negros em concertos ao ar livre.
Espere, o quê?
Alexander Kashlinsky, um astrofísico do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, em Maryland, faz parte de um grupo de cientistas que acredita que mini buracos negros primordiais foram formados logo após o big bang, e não pela morte de uma estrela. Além disso, eles especularam que estes buracos negros do tamanho de furos agulha – possivelmente do tamanho de um átomo – com a massa de um asteroide ou ainda maiores, são a essência da matéria negra. Kashlinsky e outros pesquisadores usaram o Telescópio Espacial Spitzer da NASA e o Observatório de Raio-X Chandra para colecionar e comparar o fundo cósmico infravermelho (CIB) e o fundo cósmico de Raio-X (CXB) – a luz e da radiação do espaço cujas fontes ainda não foram identificadas. Eles determinaram que as manchas nos brilhos foram causadas por buracos negros primordiais e que havia muitos deles – eles estimaram que uma e em cinco manchas no CIB eram buracos negros primordiais.
Por enquanto isto parece bem tranquilo, mas Timothy Brandt, um astrofísico do Instituto para Estudos Avançados, colocou o alerta sobre estes mini buracos negros antigos de alta densidade:
“Buracos negros com a massa de asteroides, se eles forem todos feitos de matéria escura, poderiam passar pela Terra uma vez a cada milênio aproximadamente, mas seriam muito difíceis de serem detectados. Certamente notaríamos se um passasse próximo da Terra, já que ele afetaria a órbita de nossos satélites. Imagino que ele iria bagunçar nosso GPS, por exemplo.”
E quanto as pessoas?
“Ser atingido por um mini buraco negro seria um pouco como uma bala, mas com o dano sendo feito pelas forças gravitacionais deformando o objeto e gerando um intenso calor.”
Isto não parece como algo bom. Felizmente, cientistas como Brandt e Kashlinsky estão vigiando o fundo cósmico e irão nos dar uma alerta com antecedência para que possamos levantar nossos Defletores de Mini Buracos Negros, certo?
“É possível que não haja interação da matéria negra com a matéria normal, exceto através da gravidade. Se este for o caso, temos um problema. Nunca estivemos numa situação onde sabemos que algo está lá, mas é completamente invisível aos nossos experimentos.”
Isto tudo ainda é teoria. Porém, à medida que os astrofísicos eliminam outras explicações para a matéria negra, os mini buracos negros primordiais do tamanho de pontuações, viajando pelo Universo, podem esperar.
Por agora, você está aconselhado a usar seu Defletor de Mini Buracos Negros em concertos ao ar livre.
Quem realmente eram os Anunnakis; deuses da antiga Suméria?
Vários autores e pesquisadores têm argumentado que os Anunnakis não são completamente compreendidos, e que os acadêmicos se recusam a admitir suas verdadeiras origens. Com base nas numerosas descobertas arqueológicas: artefatos, registros e monumentos encontrados no passado por especialistas, acredita-se que os Anunnakis (“aqueles que desceram dos céus”, em sumério), uma civilização altamente avançada de um planeta elusivo em nosso sistema solar, vieram à Terra e pousaram no Golfo Pérsico há uns 432.000 anos.
Mas imagine o que aconteceria se a história reconhecesse que há centenas de milhares de anos seres avançados de outro lugar do Universo vieram até a Terra e ajudaram a dar início à civilização humana?
Alienígenas ou não?
Se fizermos uma pesquisa pelo nome Anunnaki e olharmos por explicações alternativas que discordam com os estudiosos de comportamento predominante, eventualmente encontraremos a teoria do Astronauta da Antiguidade (alienígenas).
Esta teoria pressupõem que há milhares de anos, mesmo antes da história registrada, nosso planeta foi visitado por astronautas de outro mundo, seres inteligentes com uma tecnologia muito além da nossa hoje.
Muitos arqueólogos consideram o Iraque dos dias atuais como o “berço da civilização” e que os antigos Anunnakis são uma das razões principais porque esta parte do mundo desenvolveu tão rapidamente milhares de anos atrás.
Entre 3.500 e 1.900, os rios Tigre e Eufrates eram o lar dos sumérios, que prosperavam nesta região.
Há aproximadamente uns 250.000 anos, de acordo com Zacharia Sitchin, os Anunnakis antigos uniram seus genes alienígenas com o do Homo erectus e criaram uma espécie conhecida como Homo sapiens, obtendo como resultado uma espécie geneticamente bicameral .
Assim, basicamente quando olhamos para os antigos Anunnakis e sua origem real, encontramos duas diferentes perspectivas dos dois tipos de pessoas.
Aqueles que acreditam que os antigos Anunnakis sejam parte do mito da criação de culturas antigas, tais como os sumérios, os acadianos, os assírios e os babilônios, e aqueles que acreditam que aquilo que está escrito nos tabletes de argila da Mesopotâmia são descrições reais de seres de outro mundo que vieram para a Terra há centenas de milhares de anos.
Este parece ser um debate nervoso.
Mas mesmo antes dos Anunnakis terem supostamente criado a raça humana, fala-se que os Igigis – aqueles que vêem – foram os deuses astronautas da antiguidade da geração mais jovem, servos dos poderosos Anunnakis que vieram à Terra para minerar ouro.
Os estudiosos de tendência predominante usam o temo Igigi para referenciarem aos deuses sumérios mitológicos. De acordo com esses acadêmicos, os Igigis eram os servos mais jovens dos Anunnakis, os quais iniciaram uma rebelião contra os ditadores de Enlil. No final, os Anunnakis substituíram os Igigi pelos humanos.
No que você acredita? Você acha que há evidência suficiente para apoiar as teorias a respeito da existência dos Anunnakis? Seriam eles somente mitos, ou seria possível que eles eram deuses de carne e osso, que vieram até a Terra num passado distante, dando início à civilização humana?
Mas imagine o que aconteceria se a história reconhecesse que há centenas de milhares de anos seres avançados de outro lugar do Universo vieram até a Terra e ajudaram a dar início à civilização humana?
Alienígenas ou não?
Se fizermos uma pesquisa pelo nome Anunnaki e olharmos por explicações alternativas que discordam com os estudiosos de comportamento predominante, eventualmente encontraremos a teoria do Astronauta da Antiguidade (alienígenas).
Esta teoria pressupõem que há milhares de anos, mesmo antes da história registrada, nosso planeta foi visitado por astronautas de outro mundo, seres inteligentes com uma tecnologia muito além da nossa hoje.
Muitos arqueólogos consideram o Iraque dos dias atuais como o “berço da civilização” e que os antigos Anunnakis são uma das razões principais porque esta parte do mundo desenvolveu tão rapidamente milhares de anos atrás.
Entre 3.500 e 1.900, os rios Tigre e Eufrates eram o lar dos sumérios, que prosperavam nesta região.
Há aproximadamente uns 250.000 anos, de acordo com Zacharia Sitchin, os Anunnakis antigos uniram seus genes alienígenas com o do Homo erectus e criaram uma espécie conhecida como Homo sapiens, obtendo como resultado uma espécie geneticamente bicameral .
Assim, basicamente quando olhamos para os antigos Anunnakis e sua origem real, encontramos duas diferentes perspectivas dos dois tipos de pessoas.
Aqueles que acreditam que os antigos Anunnakis sejam parte do mito da criação de culturas antigas, tais como os sumérios, os acadianos, os assírios e os babilônios, e aqueles que acreditam que aquilo que está escrito nos tabletes de argila da Mesopotâmia são descrições reais de seres de outro mundo que vieram para a Terra há centenas de milhares de anos.
Este parece ser um debate nervoso.
Mas mesmo antes dos Anunnakis terem supostamente criado a raça humana, fala-se que os Igigis – aqueles que vêem – foram os deuses astronautas da antiguidade da geração mais jovem, servos dos poderosos Anunnakis que vieram à Terra para minerar ouro.
Os estudiosos de tendência predominante usam o temo Igigi para referenciarem aos deuses sumérios mitológicos. De acordo com esses acadêmicos, os Igigis eram os servos mais jovens dos Anunnakis, os quais iniciaram uma rebelião contra os ditadores de Enlil. No final, os Anunnakis substituíram os Igigi pelos humanos.
No que você acredita? Você acha que há evidência suficiente para apoiar as teorias a respeito da existência dos Anunnakis? Seriam eles somente mitos, ou seria possível que eles eram deuses de carne e osso, que vieram até a Terra num passado distante, dando início à civilização humana?
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